Thursday, January 11, 2007

O outro lado da história

Um belo dia, lhe contaram a piada da Sharon Stone na ilha deserta. Aquilo o fez rir como poucas vezes na vida. Era bem aquilo mesmo: o cara tinha que contar para alguém! HAHAHAHAH! Mas também, quem não contaria!? É a Sharon Stone, porra!!

A história ficou em sua cabeça por muito tempo e ele reproduzia a história em todo canto que ia. Ninguém mais o aguentava e a coisa virou uma espécie de obsessão, um objetivo de vida. Ele tinha que comer uma celebridade e tirar vantagem disso.

Descolado, endinheirado, boa pinta e bem relacionado, fez algumas ligações e naquela mesma noite seu ap estava cheio de camaradas e celebridades femininas. Loiras, morenas, negras, ruivas, siliconadas, saradas, atiradas, recatadas, todas presentes na sua festa. Mas lá estava ela, deslumbrante, encantadora. Era experiente, reconhecida no exterior e a encantadora forma como se portava entre seus convidados, espontânea e à vontade, deixava claro que ela não teria certas frescuras. Não demorou, estavam namorando.

Semanas depois ele pôde concretizar seu plano. Tirou a desinibida do país e se mandou para uma dessas praias européias "prafrentex". Mas uma coisa ainda o incomodava: todo mundo já sabe que estou pegando, o que eu posso fazer para causar impacto? A resposta veio na própria praia. Lá estava um jovem rapaz de seus 30 anos, registrando seu final de semana em família. Ele não exitou e ofereceu uma grana pro cara registrar todas as suas peripécias a dois. E que peripécias! Pagou adiantado, com uma única ressalva: seja discreto, porque ela não pode perceber. Afastaram-se do povo e começaram o show. Mão aqui, dedinho nervoso ali, muito roça-roça, glu-glus, piu-pius, barracas, faroletes e dali direto pra água, quando começaram ela, de fato, começou sua prova particular de equitação artística.

Está certo que nos parcos minutos em que a cabrita cavalgou no pangaré, o esforço era muito mais no sentido de se ajeitar numa coreografia minimamente harmônica, do que propriamente para sentir o momento, mas eles pareciam se divertir. Até que ela vê a filmadora. O mané não conseguiu ser discreto e ela largou a montaria. Atordoado e ainda com seu pequeno instrumento inquieto, nosso herói não teve forças nem para convencê-la a terminar o serviço e saiu da água com um chumaço de algas protegendo sua intimidade, que, ainda em riste, como que se esforçando para olhar pra cara de seu dono, parecia indignada perguntar: "Mas ué?! Acabou?!"

O câmera fugiu com a grana e seu conteúdo e o vídeo foi parar na Internet. Todo mundo viu o que ele fez com a sua celebridade, mas não estava nos seus planos ter ficado reconhecido por aquele abandono. A vergonha e a ira queimavam em suas veias e desde então ele não consegue relaxar seu pênis. Ele jurou que alguém pagaria por isso. E ele tinha razão.

Mas porra, Tato, me deixar sem Youtube por causa de um coito interrompido é sacanagem!!!!!

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