Friday, November 24, 2006

O chifre virou problema de Estado (e Santo Antônio casa e levanta a auto-estima)

O que chamou atenção esta semana não foi a anoréxica cobertura que a mídia realizou da morte da modelo-saco-de-osso Ana não-sei-das-quantas. (Ela ficou até mais famosa do que era antes. Se ressuscitasse, seria em grande estilo. Afinal, não é qualquer defunto que aparece na imprensa com um modelito assinado por Giorgio Armani. Até Jesus só apareceu enrolado num pedaço de pano).

O destaque desta semana vai para a Câmara Municipal de Novo Santo Antônio, interior do Mato Grosso. Em março, eles aprovaram uma lei que manda a prefeitura distribuir estimulantes sexuais para homens com mais de 60 anos. Chegamos, finalmente, no extremo das políticas públicas. Desde o Bráulio do governo federal, é a melhor iniciativa de política pública que esse país já viu no ramo da sexualidade.

O assunto veio à tona esta semana por causa de uma mudança que as esposas dos velhinhos querem fazer na lei. Ao invés deles, elas querem ter o direito de buscar os remedinhos. Isso porque os vovôs estão retirando o brinquedo e levando as raparigas mais novas para passear no parque. Safadeza não tem idade. E daí chifre vira problema de Estado. Se virar moda, daí eu quero ver a justiça funcionar. É por isso que os magistrados querem aumento. Além de consolo judicial, tem que dar um jeito de arranjar consolo sexual (de terceira idade).

Coitada das velhinhas. Elas não merecem. Por isso, lanço aqui uma campanha a favor delas. Sugiro que o Dráuzio Varella, nosso amigo do Fantástico e que agora só fala do pessoal de idade avançada, lance uma sessão cupido no quadro dele. Já pensou: Velhinhas trocadas pelo Viagra querem ter acesso. Inclusão social! Ninguém quer fazer isso com elas! É sempre a galera da terceira idade que se ferra.

Porque não, uma reforma na previdência. Todas as velhinhas do Brasil deveriam ter o direito de resgatar o fundo. Cartão do Bom Cidadão: passa o cartão e tira o fundo. As velhinhas vão sair do fundo.

Por obsequio: olha aqui. Fez efeito até nos USA.

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