Thursday, October 26, 2006

A nata da mallandragem

Semanas atrás, descorri aqui sobre o caso do chimpanzé anabolizado e seu primeiro filme pornô co-estrelado por um traveco, que, segundo uma opinião feminina (elas não entendem nada) é praticamente uma mulher. Na ocasião, fiquei de contar a história da Mallandrinha que só topava com o namorado. Se vocês não se lembram disso, eu lembro.

Sérgio Mallandro teve grande talento e tato para escolher aquelas que seriam as principais atrações do seu programa (ou alguém aqui acha mesmo que eram as pegadinhas que davam ibope?). Ele formou um time de mulheres com belo traço de gostosura adquirido a base de muita academia e aditivos estáticos - corpos somente encontrados em profissionais do ramo (você sabe bem qual). O programa não durou tanto assim, mas esta jovem, em específico, soube aproveitar seu tempo de estrelato no programa e nas páginas de revistas masculinas e voltou cheia de moral para o seu ramo de origem.

Conhecida e cobiçada por marmanjos libidinosos de todo o país, a jovem logo foi procurada por uma produtora de filmes pornôs para estrelar uma de suas jóias. Numa dessas tentativas, ainda que relutante, ela aceitou, porém com uma ressalva: "Só trepo se for com meu namorado".

É nesse momento que a gente vê o lado mais humano da quenga. Por mais que vendam seu corpo por dinheiro e prazer, quenga também tem sentimentos, também tem seus medos e suas travas. "Como assim, dar para um desconhecido?! Que coisa mais sem pé nem cabeça!". Ter o seu namorado como co-protagonista num vídeo de sacanagem desqualificaria a putaria, tornaria a coisa uma simples exposição de um momento de cópula amorosa de um casal apaixonado. Isso é nobre, isso é bonito, é o lado mais puro da piranha.

Com toda a repercussão que a Mallandrinha vinha tendo em meio aos principais punheteiros deste país, a produtora resolveu bancar a empreitada nas condições impostas por ela. Só que nem tudo na vida de uma profissional do séquisso é orgasmo. Por mais gostosa que seja, ela também tem seus dias de coitos interrompidos e ejaculações precoces. O tão importante namorado não quis expor sua intimidade, o que decepcionou a todos. Menos a ela.

Como toda boa profissional do amor, a nossa heroína utilizou todo o seu jogo de cintura, fruto de anos(us) de prática, e convidou seu outro namorado. Problema resolvido, filme gravado, distribuído e muito provavelmente se você, punheteiro, procurar no Google vai encontrar algum MPG perdido por aí.

Curiosidade ou não, o estepe para ocasiões especiais tornou-se o namorado oficial, empresário, co-protagonista em suas produções e provavelmente ainda tira uma comissão por fora por cada filme fechado. O outro dançou e já deve ter prestado várias homenagens ao vídeo da ex com aquele que evidentemente já o corneava de longa data.

Numa próxima ocasião, o caso do símbolo sexual que nunca foi lá muito chegada a sexo.

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